sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fim do mundo


E se eu te levasse pro fim do mundo? Pensando bem, já estaria tudo destruído mesmo, então poderíamos construir o nosso mundo. Mesmo que não existam árvores, pássaros e borboletas. Se você estiver comigo, dispenso cenários.

Quero um lugar inimaginável, como o nada. Um fundo branco, como se fosse a tela vazia de um quadro esperando que alguém lhe dê traços e cores.

Não aceito voltar no tempo. Desejo detonar o agora e criar o depois.

Se pudesse, eu (re)criaria esse meu mundo pós-destruição e te daria de presente. Só pra variar. Afinal, acho que ninguém nunca ganhou um mundo reciclado, mesmo ele sendo feio, meio torto e com alguns (vários) problemas.

De tantos lugares que eu poderia ter escolhido pra te levar – você deve estar se perguntando – por que o fim do mundo? Pensei que estivesse explícito. O que acabou está acabado, uma coisa não acaba duas vezes. E nós só acabamos uma vez. O fim do mundo seria nosso pontapé inicial.

Idéia inteligente, essa de recomeçar no fim. Não sei como não pensei nisso antes.

Por isso, não faço mais o que é certo, estou seguindo as placas que indicam os erros. E eu corro pra sentir o vento frio arder na minha pele. Estou voltando no ponto onde tudo de alguma forma se perdeu, dessa vez com um sopro de vento ao meu favor. Continuarei correndo, até quando eu não puder mais agüentar, com a consciência de que um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar.






Me desejem sorte amanhã. Ou melhor dizendo, hoje.

Pra quem ainda não sabe, estarei ao vivo na rádio FM de Araras. Ouçam pela 107,7 ou pelo site http://www.ararasfm.com.br as 14h30 ;)



Na foto: show da Luiza Possi, que foi lindo, como ela é. De perto, a beleza dela é inacreditável. Os olhos dela parecem duas bolinhas de vidro, de tão verdes... e pela intensidade com que brilham. Sem contar que ela é super simpática.

Adorei quando ela cantou Don’t know why da Norah Jones. E também quando minha prima gritou pra ela virar o copo de cerveja... e ela olhou pra nossa mesa, riu e virou.

E, claro, na hora que eu berrei “LINDA”, e a minha prima berrou “MARA” e ela olhou DE NOVO pra gente e disse “obrigada, gente. Obrigada pela parte que me toca.”

Ri muito! =D

E, sério, eu tenho muita sorte. O Paulo Braga olhou na nossa mesa no meio do show e, lógico, eu pedi a palheta dele (fazendo mímica, claro...haha!) e ele fez que sim com a cabeça... e depois quando ele tava saindo do palco, ele foi lá na frente e me levou a palheta. *-*. É a terceira que pego assim. As outras duas são do Walter Vilaça e Isabella Taviani.

São só palhetas, mas sei lá, eu gosto.

Um dia vou ter uma Tin Whistle da Andrea Corr e uma palheta do Jim. E uma corda do violino da Sharon, haha!!

Enfim, falei demais já, como sempre.





Hoje não deixarei só uma frase. Deixarei a música toda...

Dido – White Flag

beijos.

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