segunda-feira, 19 de julho de 2010

- o dito pelo não dito


Muito me encanta nesse mundo mágico que é só meu, inclusive a facilidade de certas coisas, sejam boas ou ruins. Tão fácil entregar meu coração rachado no meio. Mais fácil ainda recebê-lo de volta, como se fosse um quebra-cabeça de três mil peças, quase impossível de entender. Ou enxergar.

E, que seja! Ainda que masoquista, gosto da distância. Me encanta também, como a saudade, justamente por que uma coisa leva a outra. Se não existisse distância, saudade não existiria também e vice-versa. Afinal, a palavra (e o sentimento) saudade não remete apenas a alguém distante. A pessoa que você mais ama nesse mundo pode estar do seu lado e você ainda pode sentir saudade, e isso te torna distante. É fácil sentir saudade. O difícil é lidar com ela, mas isso é outra história.

Quero ver teu sorriso, pra que eu possa sentir falta dele. Quero ver o brilho dos teus olhos, teus gestos, teus truques e inúmeros encantos. E quero te manter aqui, no meu mundo. Em segredo. Quer ser meu segredo? Eu já sou o teu.

Que sorte a minha, te ter aqui. Mesmo que não esteja realmente. Minha inspiração e coração agradecem. Agora sou um quebra cabeça de três mil peças quase montado, mas ainda tenho meus mistérios. Gosto de confundir.

E gosto de sorrir desse jeito, como não fazia há tempos. Estou voando. As luzes da cidade, vistas daqui de cima, são muito mais lindas. Como tudo é.

Aqui tudo volta a ser poesia, te agradeço por encontrar meu coração. Espero que isso tudo não seja um sonho. Quero que seja uma brincadeira séria do destino, me entregando novos momentos sem pausa ou qualquer tipo de corte. Acho que encontrei meu biscoito da sorte.





Me levo, já é tempo...

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