Tentei. Olhei o relógio, encarei a folha em branco.
As horas? Voaram. Fui com elas.
Ou fiquei no mesmo lugar? Não!
Com toda certeza, avancei.
Eu fui, eu voltei.
Cadê minha força?
Escondida, como uma carta na manga
Esperando o momento certo...
Ando sendo calada
Pelos meus próprios gritos
Não é irônico?
Dane-se.
Hoje, o mundo todo me escutará
Trago um fósforo nas mãos
E atearei fogo na cidade
Quero algo que me faça atravessar a noite
Preciso das minhas entrelinhas
É só assim que consigo dizer...
Não! Nem assim. A folha continua em branco
Quero dizer, quero gritar. O que? Sei exatamente.
Impossível.
Quem sabe amanhã?
***
Uma hora, duas horas...
Quando dei por mim, seis horas!
Já é Novembro.
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