quinta-feira, 12 de novembro de 2009

How far...


Até onde você iria? Seria capaz de estraçalhar quantos corações para conseguir o que quer?
Não sei se eu seria intencionalmente capaz de ferir um coração. Mas fui capaz de entregá-lo de mãos beijadas para que fosse pisado. E foi.
Meus gritos? Não...ninguém pode escutá-los. Ninguém. Talvez até consigam vê-lo através de minhas lentes, passeando vagamente. Querendo sair.
Hoje reli algumas coisas e confesso que não deveria tê-lo feito. De que servem as lembranças se você não tem a plena certeza de que são reais?
Só estou certa do que faço. Onde estou e onde estarei. E sei que se eu estiver do seu lado, você não me verá. Passarei despercebida como uma pétala de uma rosa qualquer sendo levada pelo vento.
Poderíamos estar combinando nosso primeiro encontro. Já sei a rua e o lugar certo. Sei até o dia e a hora. Não sei o que me deu. Você não virá. De qualquer forma, só eu estarei esperando mais uma vez uma surpresa incerta. Até que o momento chegue e o destino me mostre com uma pisada bem forte que sim, eu estava certa.

















" As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram.
Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão. " (William Shakespeare)


É.





Meu clichê. Beijos pra Bedé e pra Bia.

Beijo do tamanho da saudade pra Bumbá.

E especialmente beijo pro R.S.A, por ter me feito gargalhar como não fazia há muito tempo. Obrigada!

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