quarta-feira, 23 de setembro de 2009


Destrua, mas que seja agora. Que seja tão rápido quanto piscar os olhos. Que a dor venha de uma só vez e a ferida sangre até a última gota e se transforme enfim, em uma eterna cicatriz. Toda dor acaba e deixa uma marca, uma lembrança.
Eu certamente prefiro um tapa na cara do que algumas palavras, por isso concordo que às vezes elas têm que ser omitidas dando lugar ao silêncio de uma forma em que quase possamos tocá-lo.
Tenho uma vontade igual àquela que todo mundo já teve uma vez, sem exceção: voltar no tempo. E não, não seria pra fazer tudo diferente. Eu faria tudo de novo. Apenas voltaria pra ver tudo da mesma forma como vejo agora. Talvez doesse menos, talvez doesse mais ou talvez não faria diferença, quem sabe?
Queria queimar algumas palavras que foram ditas e ficaram gravadas na minha memória, assim, as mesmas se transformariam em cinzas e voariam com o vento sem ter ao menos algum sentido.
E aqui é o lugar onde começo a ter um certo receio das palavras. Elas são traiçoeiras, me fazem voar e esperam ansiosamente o momento certo de me derrubar. São como rosas: bonitas e charmosas, mas às vezes têm espinho e são dolorosas...








Send me letters from above...
Forever, forever I will see you...






Forever.

Um comentário:

Luiz Gonçalves disse...

Primeiro comentário no blog!! =P

Então... Você escreve um texto MTO bom, dona Eloá *-*
Ótima reflexão, mesmo, sobre "palavras ditas"... "Gestos feitos" também, se não me engano =P

E deveras, qlqr um gostaria de poder voltar no tempo. Mas eu seria mais convarde e tentaria mudar as coisas... ^^

Enfim, mto bom texto. Parabens ^^