quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

I hope it's gonna make you notice


I hope its gonna make you notice... -♫

Simplesmente porque desde a primeira vez que essa música tocou, eu estou apaixonada por ela. Gosto da voz do vocal, porque é rouca. Tá certo que nenhum outro homem ganha do Mick Hucknall do Simply Red, mas mesmo assim.
Adoro a letra da música, acho que ele foi extremamente sincero ao escrever. Acho que é a maneira que a maioria pensa hoje. Infelizmente.


Anyway...

***

Tudo é uma questão de como você vê. O que vem primeiro, o que vem depois: a dor ou o amor? Eu particularmente acho que foi o amor, mas também acho que essas duas palavras, assim como os sentimentos, tem uma razão para rimarem dessa forma tão clichê. Um depende do outro. A dor é muito forte quando se ama demais e o amor é ainda mais forte depois que se supera a dor.

Depende do seu otimismo. Ou pessimismo, quem sabe?

Amanhã é seu aniversário. Você está completando um ano a mais ou um ano a menos? Do momento em que você nasceu até agora, você viveu ou já começou a morrer?

O que você prefere? O para sempre ou um momento? Não seria o para sempre feito de infinitos momentos? Não dizem que um momento pode ser eternizado na lembrança? Tudo depende. Até eu dependo.

Dependo de sorrisos, de lágrimas, de cores, do preto e branco, de flores, de amor, das rimas...da dor. Preciso disso pra me bastar. E por depender disso tudo, eu não me basto: me continuo, ainda que não haja esperanças. Quando o céu permanece escuro e a tempestade continua caindo, o segredo é inventar estrelas a prova d’água.

Rimar nem sempre é preciso. Tenho para mim que as rimas estão nas coisas que se completam, tenham elas a mesma terminação ou não: chocolate e coca-cola, Romeu e Julieta, amor e desejo, doce e salgado, qualidade e bom gosto.






Eu e você.









O mundo já caiu, baby. Só nos resta dançar sobre os destroços.



Aliás, tenho lido as coisas da Martha Medeiros. Fantástico.

Só perde pra minha eterna ídola: Clarice (L)ispector.

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