domingo, 19 de outubro de 2008

Horário de verão.

O tempo é o mesmo. Os dias são mais longos e as noites por consequência, mais curtas. Nada muda, além dos ponteiros dos relógios.
Os sentimentos são os mesmos, os barulhos dos beijos continuam existindo, alguns olhos sorrindo, as rimas são feitas e a melodia as enfeita.
8 horas da manhã, o sol está nascendo lá fora
E eu aqui, como sempre:




Fora de hora


Porque falar das estrelas
Se você não está aqui para vê-las?
Porque devo dizer adeus
Se não vou tocar seus lábios com os meus?

Sempre sem prestar atenção
Sem saber que horas são
As ruas vazias desejam te encontrar
De repente ao passar

Como a fúria do oceano
Meus olhos deixam subentendido
A única verdade que eu te amo
Mesmo a todo tempo indo e vindo

Onde está a poesia
Se não em você?
E onde estão as palavras que me dizia
Se não posso mais te ver?

Como uma contradição
Ódio e amor
Frio e calor
Uma pedra e o meu coração

Porque a noite está acabando
Se você ainda não bateu na minha porta
Para dizer que esteve me procurando
E que nada mais importa?

Qual o sentido em continuar escrevendo
Se o sol já está nascendo?
Mas porque devo dizer adeus
Se não vou tocar seus lábios com os meus?









São 8 horas da manhã e eu não acabei de acordar. Estou indo dormir agora
Afinal, estou fora de hora.
;)




bisous!


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